A BANC substitui a WISC-III?
A Bateria de Avaliação Neuropsicológica de Coimbra (BANC) é um instrumento indispensável e complementar às escalas de inteligência de Wechsler (WISC-III; WPPSI-R) uma vez que os testes da BANC avaliam funções cognitivas distintas das mensuradas pelos subtestes das escalas de inteligência de Wechsler.
De acordo com as melhores práticas internacionais, a utilização de uma escala de inteligência permite uma avaliação geral do nível cognitivo, passo fundamental no processo de avaliação neuropsicológica das crianças e adolescentes. No caso português, a utilização da WISC-III ou da WPPSI-R deve funcionar como um primeiro momento na avaliação do funcionamento neurocognitivo, que fornecerá suporte para interpretar os resultados relativos a funções cognitivas mais específicas que é possível examinar através da BANC e assim aprofundar e tornar mais rigoroso e atual o processo de avaliação neuropsicológica.
A relativa independência e complementaridade entre ambos os instrumentos é suportada pelos resultados empíricos que apontam para correlações baixas a moderadas entre a WISC-III (QIs, Índices Fatoriais e subtestes) e os testes da BANC. Por exemplo, a evocação diferida da Memória de Histórias apresenta coeficientes de correlação moderados com alguns subtestes verbais da WISC-III (e.g., r = .31 com a Informação e r = .30 com o Vocabulário) e baixos com os subtestes de realização (e.g., r = .12 com o Código e r = .11 com a Composição de Objetos). As provas de Nomeação Rápida (Cores, Formas e Cores, Dígitos) apresentam coeficientes de correlação baixos com os QIs (r ≤ .27), o que significa que a Nomeação Rápida explica menos de 8% da variância dos QIs da WISC-III (e vice-versa). Por seu lado, as Trilhas – Parte A apresenta correlações moderadas com o QI de Realização (r = .36), Índice de Organização Percetiva (r = .35) e Cubos (r = .32), mas baixas com todos os restantes QIs, Índices Fatoriais e subtestes da WISC-III.
Para informações adicionais sobre a relação entre a BANC e a WISC-III sugerimos a leitura do Manual Técnico da BANC. Este Manual contém informação relativa aos resultados que é possível obter (resultados por cada teste e resultados pelos Índices: Memória, Atenção/Funções Executivas, Linguagem), bem como ao extenso e rigoroso processo de validação e normalização da BANC no nosso país.
De acordo com as melhores práticas internacionais, a utilização de uma escala de inteligência permite uma avaliação geral do nível cognitivo, passo fundamental no processo de avaliação neuropsicológica das crianças e adolescentes. No caso português, a utilização da WISC-III ou da WPPSI-R deve funcionar como um primeiro momento na avaliação do funcionamento neurocognitivo, que fornecerá suporte para interpretar os resultados relativos a funções cognitivas mais específicas que é possível examinar através da BANC e assim aprofundar e tornar mais rigoroso e atual o processo de avaliação neuropsicológica.
A relativa independência e complementaridade entre ambos os instrumentos é suportada pelos resultados empíricos que apontam para correlações baixas a moderadas entre a WISC-III (QIs, Índices Fatoriais e subtestes) e os testes da BANC. Por exemplo, a evocação diferida da Memória de Histórias apresenta coeficientes de correlação moderados com alguns subtestes verbais da WISC-III (e.g., r = .31 com a Informação e r = .30 com o Vocabulário) e baixos com os subtestes de realização (e.g., r = .12 com o Código e r = .11 com a Composição de Objetos). As provas de Nomeação Rápida (Cores, Formas e Cores, Dígitos) apresentam coeficientes de correlação baixos com os QIs (r ≤ .27), o que significa que a Nomeação Rápida explica menos de 8% da variância dos QIs da WISC-III (e vice-versa). Por seu lado, as Trilhas – Parte A apresenta correlações moderadas com o QI de Realização (r = .36), Índice de Organização Percetiva (r = .35) e Cubos (r = .32), mas baixas com todos os restantes QIs, Índices Fatoriais e subtestes da WISC-III.
Para informações adicionais sobre a relação entre a BANC e a WISC-III sugerimos a leitura do Manual Técnico da BANC. Este Manual contém informação relativa aos resultados que é possível obter (resultados por cada teste e resultados pelos Índices: Memória, Atenção/Funções Executivas, Linguagem), bem como ao extenso e rigoroso processo de validação e normalização da BANC no nosso país.
Texto redigido pelos autores Ana Filipa Lopes, Octávio Moura e Mário Simões.
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